O Último Primata

Friday, October 13, 2006


Esclarecimentos

É preciso esclarecer que quando falamos do Ser, ou de seus antepassados, estamos a falar do mesmo indivíduo! Ou melhor, o nosso “ser” tem sempre existido. É, tal como dissemos, o derradeiro parasita. Ele tem-se adaptado ao longo dos tempos através de processos que vamos tentando compreender. Teve também outros antepassados da sua espécie, mas que já foram extintos e coexistiram com ele. Segundo apurámos havia cerca de 3 ou 4 indivíduos desta espécie e o único que resta é o nosso Ser. Os outros foram percorrendo diversos tempos históricos até se depararem com a extinção, e o nosso “ser” foi o único a perdurar até aos dias de hoje. O Ser não é imortal, e também não se trata de um processo de reencarnação espiritual, mas sim de uma passagem, de corpo para corpo de diferentes animais, de um mesmo código genético que forma de cada uma das vezes um animal único, umas vezes semelhante a dinossauros, outras a suricatas, outras a formas indistintas de seres animais, e por último a um primata (símio ou macaco). O Ser assume algumas das características do animal e mistura-as com as inerentes a si. É um processo muito complicado e ainda em estudo.
Tudo isto já foi focado, mas nós temos o cuidado de ir esclarecendo as coisas à medida que a investigação evolui, para que vocês, leitores, vão também acompanhando esta extraordinária aventura científica.

Pode portanto dizer-se que o Ser teve diversas fases de existência ao longo da sua história evolutiva. E o mais interessante é que se lembra de todas elas, ainda que vagamente. Talvez seja por isso que o seu cérebro não evoluiu noutros campos.

A fase de existência mais focada até agora tem sido obviamente a actual, pois só compreendendo a fundo os processos comportamentais actuais se pode, juntamente com registos históricos, entrevistas e experiências científicas, compreender e explicar todos os processos que decorreram da pré-história até à actualidade.

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