O Último Primata

Friday, October 06, 2006


O Homem de Neanderthal

Tal como prometido, aqui está explicada a influência do Ser no desaparecimento do homem de Neandertal:

Antigamente acreditava-se numa linha evolutiva que seguia a seguinte ordem: Australopitecos, Homo habilis, Homo erectus, Homem de Neanderthal e o Homo Sapiens. Entretanto com uma análise mais atenciosa dos crânios, a teoria da linha evolutiva caiu por terra.

O crânio do Neanderthal apresentava características evolutivas e regressivas. Um exemplo é o volume: O Homo erectus tinha um volume craniano médio de 1000 cm3, o Neandertal de 1450 cm3 e o Sapiens de 1300 cm3. Seria pouco provável que o cérebro aumentasse drasticamente (de 1000 cm3 a 1450 cm3), para depois reduzir o seu tamanho.

Possivelmente o Neanderthal tinha uma grande inteligência individual, porém estudos sobre a mandíbula demonstraram que a língua não tinha grande mobilidade como a língua do homo sapiens. Daí cria-se a hipótese que o Neanderthal não tinha uma comunicação sofisticada entre os indivíduos. Ou seja, um Neanderthal pensava, mas tinha grande dificuldade em transmitir os seus pensamentos a outro de sua espécie. Isso dificultava a organização militar e a evolução cultural. O homem de Neanderthal esteve sempre muito próximo do nosso Ser, e como tal não comunicava muito pois a maioria do tempo em que não estava a caçar ou a comer estava a enrrabar o Ser, daí nunca ter desenvolvido convenientemente a língua.

Com o passar do tempo o Homo sapiens apesar de mais fraco fisicamente, com sua linguagem altamente sofisticada, ultrapassou o Neanderthal na organização de grupos, na criação de armas e na arte de guerrear. Com isso o Neanderthal foi perdendo guerras até ser extinto


Em 1960, em Madagáscar foram encontrados fósseis de um animal um tanto esquisito.
A sua classificação como primata deve-se à presença de mãos e pés. Já, uma possível proximidade com o género dos Hominídea (Homem, Chimpanzé e Gorila) foi descartada unicamente por causa do formato do crânio. A comissão científica, mais propriamente a equipa de paleontólogos, provou tratar-se de um antepassado do “ser”.
O crânio não tinha características próprias dos hominídeos como a nítida posição frontal dos olhos.
As características do animal o aproximaram do grupo dos lémures, o género dos prossímios, primatas inferiores.
Foi o maior prossímio já encontrado, tinha cerca de dois metros de altura quando em pé, e viveu há 2000 anos atrás.
O animal também já foi encontrado retratado em pinturas rupestres de tribos que viveram em Madagáscar.
Assim como nos gigantopithecus vários fósseis mostraram indícios de predação humana, e por isso o mais provável é que o primata foi extinto pelo Homo sapiens.

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